quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Considerações Finais

Ao término desse curso, gostaria de fazer algumas considerações finais sobre o processo desenvolvido nesse blog.
É imprescindivel relembrar que ele foi criado no intuito de registrar as aprendizagens, os conhecimentos construídos pelas diferentes interdisciplinas, bem como as frustrações e as conquistas tidas durante o curso. Esse espaço permitiu que registrássemos o que considerávamos de maior importância, na intenção de não deixar que esses conhecimentos morressem e que pudéssemos olhar para trás e ver o quanto crescemos, compartilhando tudo isso com os colegas e demais navegadores virtuais.
Os registros feitos nesse blog evidenciaram que as interdisciplinas proporcionaram várias aprendizagens que contribuíram para nossa formação pessoal e profissional, que posteriormente puderam ser evidenciadas na prática em sala de aula, especialmente no estágio curricular. Nesse sentido, acredito que uma das contribuições mais importantes foi sobre o papel do diálogo não só na sala de aula como também na vida pessoal, uma vez que este é a “chave” para os outros caminhos e ele permite que nós educadores despertemos o ato de ação-reflexão, já que “o diálogo é o momento em que os humanos se encontram para refletir sobre sua realidade tal como a fazem e re-fazem”. (p. 123, FREIRE e SHOR, 1986).
Assim, acredito que devemos usar o diálogo em qualquer situação, como ressaltava o mestre Paulo Freire, pois ele possibilita a ação-reflexão, a solução de conflitos, o questionamento, a instigação, além da troca de experiências, etc. Penso que essa é a chave para desdobramos nossas aulas e proporcionarmos uma relação equivalente e não de superioridade um sobre o outro. Do mesmo modo, para estabelecermos uma relação dialógica é necessário conceber a criança como ser ativo, valorizando suas experiências e seus conhecimentos prévios, utilizando-os como base para provocar a curiosidade, ampliá-los e introduzir novos assuntos e aprendizagens. Essas foram algumas ações e conhecimentos adquiridos nesse curso que se fizeram presentes em minha prática docente, construindo uma relação de trocas mútuas. Assim como também em nosso trabalho de conclusão do curso, em que a partir de um assunto ou acontecimento ocorrido no estágio motivou nossa curiosidade e fomos movidos a pesquisar sobre ela. Nesse processo fomos concebidos como sujeitos ativos, orientados através do diálogo que se fazia presente em algumas aulas presenciais, emails, MSN, etc, que partiu da valorização de nossa experiência para ampliação ou a busca desse novo assunto.
Aprendemos ao longo do curso o papel que o professor precisa desenvolver para construir aprendizagens significativas. Ele precisa ser orientador, mediador, instigador, dialógico e amigo, compreender que tanto ele ensina como aprende com o aluno. Ele precisa criar situações, desafiar a criança, promover aulas diversificadas que valorize o lúdico para que facilite a construção de novos conhecimentos.
Eu poderia ficar aqui descrevendo tantas outras coisas que aprendemos sem me cansar de falar, tudo isso para provar o quanto a educação à distância pode sim proporcionar um ensino eficaz, construindo muitas aprendizagens, onde o professor é o orientador e o aluno que se responsabiliza pela busca de novos saberes e eu sou a prova disso, pois foi a partir desse curso que me transformei em uma nova professora que pretende estar em uma sala de aula e colocar em prática tudo que aprendi na intenção construir uma educação transformadora.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Eixo VIII - Surgimento do tema do TCC - Aperfeiçoado

Durante o 8º semestre desenvolvemos o nosso estágio curricular, onde tivemos a oportunidade de estar em sala de aula e aplicar os conhecimentos aprendidos durante o curso, como, por exemplo, o diálogo para contornar situações difíceis, para instigar, provocar a curiosidade, orientar os alunos, os trabalho em grupos para desenvolver a cooperação, a descentralização de ideias, dentre outras aprendizagens importantes.
Mas, foi a partir do estágio que surgiu o estranhamento a algum assunto que nos motivou a desenvolver nossa pesquisa para o Trabalho de Conclusão do Curso, no meu caso, foi através da observação aos diálogos das crianças que notei o quanto a televisão as influenciava e servia de referência durante a construção do conhecimento, pois faziam ligações de conteúdos, assuntos com cenas ou imagens que apareciam na tv, como, por exemplo, quando eu indagava se conheciam determinados animais eles afirmavam que somente haviam visto na televisão.
Foi a partir desse momento que fiquei curiosa em saber se um único programa de televisão, no caso investigado, o desenho animado do Pica-Pau poderia ter possíveis influências no comportamento e nas representações sociais das crianças. Segundo diferentes autores, dentre eles, Pindado (1996) diz que quando se vê televisão retêm-se um conjunto de gestos, comportamentos, movimentos e até mesmo a forma de falar de certos personagens. Este conjunto de aquisições se repercute no marco das suas relações sociais, e em diversos espaços sócio-ecológicos inter-relacionados, como a família, os amigos e a escola.
Esse processo foi evidenciado no material empírico coletado durante a pesquisa, pois quatro dos sete alunos entrevistados afirmaram que costumam imitar a risada do Pica-Pau em diferentes situações, como, no banho, nas brincadeiras com amigos e assistindo esse episódio, comprovando nesse caso que as crianças retiveram a forma de falar, ou seja, de rir, do personagem principal desse desenho animado, demonstrando a pouca influência da televisão sobre as crianças, o que foi uma grande surpresa, pois contradisse o referencial teórico, e não acarreta em nenhuma conseqüência positiva ou negativa, como de fato abordaram os autores.
Assim, através desse levantamento seria esperado que as crianças imitassem determinadas atitudes, tivessem o comportamento semelhante ao Pica-Pau, como, por exemplo, algumas palavras com sentido pejorativo, “scripts” de agressões, etc, o que definitivamente não acontece. Por isso, pode-se dizer que houve pouca influência, pois não existiu a assimilação dessa agressividade, o uso de “palavrões”, apenas da risada desse personagem, que não muda o comportamento e as representações sociais da criança.
Através dessa pesquisa as crianças demonstraram que já descentralizaram seu egocentrismo, evidenciando que conseguem se colocar no lugar do outro e que os episódios “Chapeuzinho Diferente” e “Roubando Gasolina” trazem aprendizagens positivas e negativas, que podem ser tanto de encentivo a imaginação e ao lúdico quanto a fala de palavras pejorativas, bringas, etc, as quais podem variar dependendo do nível de desenvolvimento da capacidade de análise e da consciência crítica da criança, por isso é preciso que elas estejam acompanhadas de seus pais, educadores ou adultos para que elas possam discutir, dialogar os assuntos, as cenas televisivas a fim de desenvolver o seu juízo crítico, a capacidade de compreensão, construindo a sua idadentidade e a sua personalidade através da autonomia. Entretanto, durante a pesquisa percebi outro aspecto que é imprescindível salientar e foi muito marcante durante a coleta do material empírico foi quanto à falta de acompanhamento dos pais quando os filhos estão na frente da televisão, pois todos os entrevistados relataram que nesse momento seus pais estão ocupados em diferentes tarefas, a mãe fazendo serviços domésticos e o pai trabalhando fora, característica essa marcante até a época da Revolução Industrial, mas que perpetua até os dias de hoje, evidenciando a influência que a sociedade tem sobre a vida das pessoas.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Revisitando o 7º semestre

Revisitando as propostas e leituras desenvolvidas no 7º semestre, notei que elas contribuíram para meu tcc e para a minha formação docente.
A interdisciplina Educação de Jovens e Adultos ensinou o quanto é importante trabalharmos a partir da realidade do aluno e valorizar suas experiências, especialmente as suas praticas letradas, pois embora muitos adultos não sejam alfabetizados já sabem fazer uso da leitura e da escrita, aprendidos em diversas situações complexas da vida, como transações de dinheiro, práticas esportivas, etc.
Desse modo, aprendemos que a função da EJA é proporcionar conhecimentos que vão ao encontro com suas experiências e com seu mundo do trabalho para isso é necessário partir desses conhecimentos para posteriormente ir acrescentando novas informações conectando-as a sua realidade, construindo uma aprendizagem significativa.
Além de aprendermos a respeitar os conhecimentos e as experiências na EJA, a interdisciplina de Libras foi muito semelhante, porém contribuiu no sentido de respeitarmos os surdos, conhecermos um pouco da história da cultura e da comunidade surda, da língua de sinais a qual é uma das características desta, bem como os preconceitos e dificuldades que enfrentam na sociedade.
Já nos estudos realizados no Seminário Integrador foi dado continuidade aos Projetos de Aprendizagem, os quais nos prepararam para o tcc, como expliquei na postagem anterior e ainda exercitamos nosso poder de argumentação, onde tínhamos que falar se concordava ou discordava sobre as características dos elementos de um PA. Esse exercício nos ajudou a desenvolver nossos argumentos, tendo que colocar nossa opinião, buscar evidências e explicar bem a fim de convencer o leitor de nossa opinião/ideia. Esse processo está se fazendo fundamental em nosso tcc, uma vez que precisamos argumentar em cima do material empírico e teórico, discutindo e analisando cada ideia.
Por fim, revisitando a interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação, desenvolvemos estudos sobre a importância do uso de temas geradores na prática pedagógica. Mas para isso precisamos partir da situação presente, existencial de nossos alunos na sala de aula, suas curiosidades, por meio do diálogo, pois através dessa interação que o professor conhecerá a linguagem dos alunos, bem como sua visão de mundo, suas dúvidas, anseios, desejos e temores.
Foi por essa linha de pensamento que se fez nosso tcc, onde partimos do estranhamento com algum problema, acontecimento, assunto, que ocorreu na sala de aula durante nosso estágio, que moveu nossa curiosidade e fomos motivados a pesquisar.
Nesse mesmo estudo vimos à importância do trabalho por Projetos, os quais possibilitam a participação efetiva de alunos e professores no processo de produção do conhecimento, desenvolvendo assim um trabalho cooperativo e coletivo, aonde alunos e professores aprendem juntos.
Ainda, possibilitam que os alunos desenvolvam pesquisas a partir de temas de seu interesse/curiosidade, fazendo com que sejam sujeitos ativos e estabeleçam conexões com sua realidade e com seus conhecimentos prévios, construindo assim uma aprendizagem significativa.
Todas essas características vão ao encontro de nosso Trabalho de Conclusão do Curso, pois partimos de nossa curiosidade, investigando a realidade, coletando dados sobre ela, analisando-os e argumentando-os, fazendo presente à relação dialógica entre aluno e orientador, onde ambos passam a conhecer/aprender juntos.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Revisão eixo VI

Analisando as atividades desenvolvidas no eixo VI, constatei que a grande maioria das interdisciplinas estudadas contribuiu para o meu desenvolvimento como estudante e como docente, além de colaborar com o meu tcc.
A interdisciplina de Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II me fez conhecer os estágios do desenvolvimento humano, segundo Piaget, os quais permitiram compreender as diferentes formas de organização mental que possibilitam diferentes maneiras do indivíduo de relacionar com o seu redor.
Foi por esse motivo que constatei através do material empírico de minha pesquisa que as crianças entrevistas estavam saindo do egocentrismo e estavam se colocando no lugar do outro, características do estágio operatório concreto.
Por essa razão em muitas das suas respostas diziam que o Pica-Pau brigava com o Leôncio, bem como usava palavrões e isso pode incentivar os telespectadores a brigarem e fazerem o uso de palavras pejorativas, etc, evidenciando assim a capacidade de análise e criticidade, o que é uma característica desse estágio.
Já a interdisciplina de Filosofia contribuiu com o exercício de argumentação, onde tínhamos que defender ou acusar as idéias de um antropólogo, entre outras atividades semelhantes, as quais nos ajudaram a desenvolver nosso poder de argumentação, seja sobre nossas idéias a respeito de um assunto/tema, seja sobre nossa visão de mundo ou até mesmo para discutir e analisar uma questão, um problema, como em nosso tcc, fazendo o leitor compreender nosso pensamento ou posição.
Nesse mesmo semestre tivemos o Seminário Integrador VI, onde aprendemos a fazer um Projeto de Aprendizagem, os qual se assemelha muito a um tcc, pois traz a interdisciplinaridade ou até mesmo vários campos do conhecimento, aspectos ou ponto de vista.
Do mesmo modo, tanto os PAs quanto um tcc parti de uma curiosidade, um problema, leva-nos a levantar hipóteses, refletir, analisar e selecionar informações e dados que cabem a pesquisa. Nesse mesmo processo o professor passa a ser orientador, desafiador e até mesmo aprendiz e pesquisador, tendo que averiguar dados e informações que foram coletados, pesquisando para saber talvez sobre um assunto que os alunos escolheram e que não era de seu conhecimento.
Assim, podemos dizer que nesse eixo desenvolvemos um Projeto de Aprendizagem que contribuiu para nosso desenvolvimento nos preparando para desenvolver agora nosso tcc, pois ambos são estruturalmente semelhantes transformando-nos em meros pesquisadores.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Análise eixo V Refeita

A interdisciplina Organização e Gestão da Educação proporcionou conhecimentos a cerca das diretrizes curriculares, recursos financeiros destinados a educação, federalismo e descentralização. Já os estudos desenvolvidos em Psicologia da Vida Adulta abordaram as fases de Erikson, a aprendizagem na vida adulta. Conhecimentos estes que não contribuíram para a fundamentação teórica e a análise empírica sobre as possíveis influências do pica-pau na infância das crianças, o qual é o tema que desenvolvo minha pesquisa.
Entretanto a interdisciplina Seminário Integrador V foi de sumo valor, uma vez que aprendemos a importância de organizarmos o nosso tempo, pois se eu não tivesse me organizado e elegido prioridades não teria dado conta de desenvolver as propostas do curso, como, por exemplo, a revisão dos eixos e as postagens semanais nesse portfólio de aprendizagens.
Hoje percebo o quanto é essencial construirmos um cronograma, uma agenda das tarefas que temos que realizar num certo período de tempo, priorizando a faculdade e abrindo mão das horas dedicadas ao serviço doméstico, ao lazer e a família.
Desse modo, posso destacar que os conceitos presentes nesse eixo que se refletiu nas minhas práticas pedagógicas e ainda se fazem presentes até hoje foram à organização do tempo e prioridades.
Esses conceitos foram dialogados no texto “Organizar o Tempo é Fundamental”, onde este guia sobre a organização do tempo baseou-se na tradução e adaptação livre, por Marie Jane Carvalho, do guia do estudante Saint Mary University, Canadá, proposto por essa interdisciplina.
Dessa forma, como salientou a professora Marie Jane, especialmente na página 68, o controle sobre o próprio tempo trará vários benefícios, tais como:
“- Você se sentirá menos estressado se mantiver a agenda de realizações em dia.
- Você se sentirá bem consigo mesmo, com a sensação de dever cumprido, ao saber que seus objetivos estão se realizando.
- Você terá mais tempo, sem aquela sensação de estar sempre correndo contra o relógio.
- Você desenvolverá melhores habilidades de trabalho e com isso maior produtividade”.

Portanto, muitas vezes pensamos que estamos perdendo tempo em nos organizarmos e elegermos prioridades, colocando quais nossos objetivos, quais as estratégias e o tempo previsto para concretizá-los. Porém, através dessa organização não corremos o risco de esquecer uma tarefa importante, romperemos com a sensação de não dar conta de tudo e além do mais destinar um tempo preciso para desenvolver uma atividade garantirá maior qualidade da mesma, do que empurrarmos todas elas com a barriga e achar que no último dia e em poucas horas daremos conta de tudo.
E nós como docentes e estudante precisamos dessa organização para planejar aulas, corrigir trabalhos e provas, fazer uma postagem semanal no portfólio, desenvolver pesquisas para o tcc, etc. É por essa razão, que costumo destinar 30 minutos todos os dias para ler e responder emails, já que a internet discada é muito lenta, além disso, costumo destinar 2 horas para preparar aula particular para meu aluno, assim sucessivamente, na intenção de manter-me organizada e desenvolver as atividades tranquilamente, garantindo melhor qualidade.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Respostas aos questionamentos e reflexão do eixo IV

A pedido da tutora Rôsangela vou estabelecer uma relação entre teoria e prática em diferentes áreas do conhecimento no eixo III. Especialmente nos estudos desenvolvidos no Seminário Integrador III, no vídeo assistido “Doze Homens e uma Sentença”, aprendi a importância do poder que o argumento pode exercer em nossa vida, somente basta que ele seja muito bem elaborado, e que realmente a pessoa que esteja argumentando tenha firmeza e sustente o mesmo, é preciso defender, questionar, refutar determinado assunto, fato, situação. Mas, para isso é preciso de objetos que provam aquela linha de raciocínio, o que chamamos de evidências.
Desse modo, é preciso em nosso TCC apresentarmos evidências e argumentos suficientes para discutir, analisar e encontrar as possíveis respostas tendo um embasamento nas diferentes concepções dos autores, que precisam serem discutidas, argumentadas sob o ponto de vista teórico e empírico do pesquisador.
Colocando os argumentos em prática, gostaria de responder o seguinte questionamento da tutora: “o que te levou a tomar o Pica-Pau como um conto de fadas? Não seria o desenho animado um gênero discursivo diferente? Afinal, tua discussão se aproxima mais da Literatura ou da Comunicação (televisão)?”
Com certeza o desenho do Pica-Pau parte da televisão e não da literatura, porém em determinados episódios desse desenho ele se assemelha com a literatura, especialmente os contos de fadas, pois tem um final feliz, apresentam personagens semelhantes a essas histórias. Por exemplo, no episódio Os perdidinho, mostra dois pica-paus que dizem que são João e Maria, e vão passear na floresta e se perdem, mas no desfecho final conseguem voltar pra casa como no conto de fadas de João e Maria.
Desse modo, eu quis dizer que o Pica-Pau não é um conto de fadas, apenas apresenta certos episódios que são semelhantes a eles, como ressaltei acima.
Após atender as solicitações da tutora, pude rever as propostas das interdisciplinas do 4º semestre, constatei que elas não contribuíram para minha análise e fundamentação teórica de meu trabalho de conclusão do curso, uma vez que os estudos desenvolvidos em Matemática enfatizaram a classificação e seriação, espaço e forma, os números e as operações, o que não cabe dentro de minha pesquisa, apesar dos números estarem presentes nos gráficos criados para demonstrar os resultados obtidos, como, por exemplo, de 7 crianças entrevistadas, 4 assistem o Pica-Pau, etc.
Já interdisciplina de Ciências enfatizou a nossa interação no espaço, as transformações que fazemos neste e os ciclos da natureza e a interdisciplina de Estudos Sociais abordou as noções de tempo e espaço e o ensino dos estudos sociais. Assuntos esses que não fazem parte do processo de investigação sobre as possíveis influências do Pica-Pau na infância das crianças.
Entretanto, o Seminário Integrador IV contribuiu nos fazendo pensar sobre a arte de fazer perguntas, questionar a realidade, lançar perguntas e buscar respostas, valorizar nossas curiosidades, etc. Todas essas questões estão presentes no meu tcc, pois precisei escolher uma questão, um problema que partiu de minha curiosidade e vai ao encontro da realidade do aluno, porém para achar as possíveis respostas precisei enfrentar um processo de investigação, de busca que foi motivado a partir do meu interesse, o qual está construindo um processo de ensino aprendizagem prazeroso.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Fechamento do eixo 1, 2 e 3

Nessa última postagem mensal, gostaria de fazer um fechamento sobre as contribuições das interdisciplinas do 1º, 2º e 3º semestre e os avanços que já tive durante o desenvolvimento do meu Trabalho de Conclusão do Curso.

Não tive muito sucesso na busca da fundamentação teórica nesses eixos, pois como propus a pesquisar as influências do Pica-Pau no comportamento das crianças, os assuntos de alfabetização, Projeto Político Pedagógico, Psicanálise na educação, Artes Visuais, Música e Teatro na escola, dentre outros temas estudados não vieram a calhar com minha busca de pesquisa. Entretanto apenas a interdisciplina de Literatura me ajudou nessa investigação, difundido a ideia de que no desfecho dos contos de fadas tudo acaba bem. Desse modo, em alguns episódios do Pica-Pau, como Chapeuzinho Vermelho, Os Pedidinhos, baseados a partir dos contos de fadas propagam essa ideia, como já mencionei na postagem anterior.

Apesar de não ter ressaltado ao longo de minhas postagens e como foi muito bem lembrado pelos colegas na nossa última aula presencial, aprendemos no início do curso a nos organizarmos no tempo e a pesquisarmos em sites seguros e confiáveis.

Se não fosse essa organização do tempo, com certeza eu não teria chegado até aqui e não teria desenvolvido boa parte do meu tcc, especialmente o fichamento, a justificativa, a fundamentação teórica e a metodologia. É necessário destinarmos um tempo diário para nos dedicarmos a busca, a pesquisa e a investigação do nosso trabalho, deixando muitas vezes de ficar ao lado da família, de passear e etc, porém esse esforço é necessário para desenvolvermos um bom trabalho.

Não obstante além de eleger um tempo para estudar precisamos saber em que sites iremos procurar subsídios teóricos para discutir em nossa pesquisa, não basta simplesmente entrar no Google e digitar qualquer palavra, precisamos de uma ferramenta confiante como o Google acadêmico, outros TCCs, Teses, livros, artigos, etc, que venham a contribuir com concepções de diferentes autores, como no meu caso, Camurra e Teruya (2008), Pacheco (1998), Sanson e Di Muccio (1993), Fischer (2002), Brito (2005), Revista Veja, Pesquisas da UNESCO, etc, autores e pesquisas que falaram sobre a influência dos programas televisivos, especialmente os desenhos animados, a questão da indústria cultural e o consumismo na infância, questões essas que são discutidas e a analisadas minuciosamente durante o meu trabalhos de conclusão do curso.